A estância vazia
José fortuna
Revi aquela cidade, estância famosa
Onde passamos um dia a lua-de-mel
Vi o trenzinho, a charrete, e as flores da praça
E pousei naquele mesmo quarto de hotel
Na mesma cama que um dia me deste teu corpo
Revi o mesmo cinzeiro no criado-mudo
Onde deixei meu cigarro virando fumaça
Daquela noite só resta fumaça de tudo
Onde passamos um dia a lua-de-mel
Vi o trenzinho, a charrete, e as flores da praça
E pousei naquele mesmo quarto de hotel
Na mesma cama que um dia me deste teu corpo
Revi o mesmo cinzeiro no criado-mudo
Onde deixei meu cigarro virando fumaça
Daquela noite só resta fumaça de tudo
Vi a fonte luminosa e aquele banquinho
Onde contigo sentei pra fazer nossos planos
No arco-íris das águas, que a luz refletia
Eu só não vi o futuro de meus desenganos
O periquito mentiu quando leu minha sorte
Do realejo tristonho tirou um papelzinho
Se ele disse que iria ter felicidade
Porque meu deus hoje vivo no mundo sozinho
Hoje tu vives tão longe nos braços de outro
Será que nunca lembrou de rever esta estância
Velhas saudades que fogem no altar do passado
Como andorinhas no céu a sumir na distância
Sentei-me junto da fonte e chorei recordando
A minha volta foi triste, durou só um dia
Meu pranto igual a cascata rolou de meus olhos
Naquela estância famosa um pouco eu morria
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