A jibóia
José fortuna
Um casal feliz vivia
No sertão do Caité
Quando a mulher e o filhinho
Começaram a emagrecer
O homem desesperado
Um dia no escurecer
Saiu pra buscar remédio
Só voltou no amanhecer
Quando ele entrou no quarto
Com grande espanto ele viu
Uma cobra sobre a cama
Feito em forma de um rodio
Era uma grande jibóia
Que vendo o homem fugiu
Num mato que tinha perto
Foi onde a cobra sumiu
Era uma cobra que vinha
Na mulher se amamentar
Tinha forças nos seus olhos
Pra mulher não acordar
E a pontinha do rabo
Ela dava pra chupar
Na boquinha da criança
Para ela não chorar
Na outra noite o caboclo
Sozinho a cobra esperou
Mas ele tinha dormido
Quando a jibóia chegou
Quando acordou, viu a cobra
Que sobre ele saltou
Pra matar ele afogado
Em seu corpo se enrolou
E numa luta de morte
Os dois rolaram pro chão
Enquanto a cobra apertava
Ele golpeava o facão
Quando chegou a mulher
Não tinha mais salvação
O caboclo e a jibóia
Já estavam mortos no chão
Isto já faz muitos anos
O menino hoje é rapaz
Que conserva para sempre
Deste fato alguns sinais
É o couro da jibóia
E aos pés de uns pinheirais
Tem uma cruz onde um dia
Foi sepultado seu pai
No sertão do Caité
Quando a mulher e o filhinho
Começaram a emagrecer
O homem desesperado
Um dia no escurecer
Saiu pra buscar remédio
Só voltou no amanhecer
Quando ele entrou no quarto
Com grande espanto ele viu
Uma cobra sobre a cama
Feito em forma de um rodio
Era uma grande jibóia
Que vendo o homem fugiu
Num mato que tinha perto
Foi onde a cobra sumiu
Era uma cobra que vinha
Na mulher se amamentar
Tinha forças nos seus olhos
Pra mulher não acordar
E a pontinha do rabo
Ela dava pra chupar
Na boquinha da criança
Para ela não chorar
Na outra noite o caboclo
Sozinho a cobra esperou
Mas ele tinha dormido
Quando a jibóia chegou
Quando acordou, viu a cobra
Que sobre ele saltou
Pra matar ele afogado
Em seu corpo se enrolou
E numa luta de morte
Os dois rolaram pro chão
Enquanto a cobra apertava
Ele golpeava o facão
Quando chegou a mulher
Não tinha mais salvação
O caboclo e a jibóia
Já estavam mortos no chão
Isto já faz muitos anos
O menino hoje é rapaz
Que conserva para sempre
Deste fato alguns sinais
É o couro da jibóia
E aos pés de uns pinheirais
Tem uma cruz onde um dia
Foi sepultado seu pai
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