Anel de casamento
José fortuna
Nesse ambiente de orgia e de pecado
Entre a fumaça do cigarro e da bebida
Manchas meu nome que um dia foi gravado
Na aliança que uniu as nossas vidas
Ao afagar o rosto estranho de outro homem
Tire a aliança que eu lhe dei perante deus
Respeite, ingrata, pelo menos o meu nome
Não diga a ele que já teve os beijos meus.
Entre a fumaça do cigarro e da bebida
Manchas meu nome que um dia foi gravado
Na aliança que uniu as nossas vidas
Ao afagar o rosto estranho de outro homem
Tire a aliança que eu lhe dei perante deus
Respeite, ingrata, pelo menos o meu nome
Não diga a ele que já teve os beijos meus.
Nunca se esqueça que do nosso amor desfeito
Nasceu alguém que precisamos dar um nome
Nosso filhinho inocente tem direito
De nosso amparo para um dia ser um homem
Em nome dele dê um fim na aliança
Que em seu dedo com amor eu coloquei
Conserve apenas o meu nome na lembrança
Mas a ninguém diga que um dia eu te adorei.
Se ainda guardas o anel de casamento
É por amar-me ou apenas por vaidade
Ou talvez seja pelo arrependimento
E de voltar aos braços meus sentes vontade
Se é por amar-me, voltes já, não tenhas medo
Que aquele anel com o seu nome está guardado
Você de novo vai colocar em meu dedo
E entre nós o amor será recomeçado.
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