Berrante do povo
José fortuna
Se eu pudesse tocar o berrante
Juntar meu povo em torno de mim
Eu o levaria de volta ao sertão
Pra plantar o chão e a miséria ter fim
Dói minh´alma ver a minha gente
De cabeça baixa na multidão
Abandonados à própria sorte
Até parece gado de corte
Que segue pra morte sem contestação
Juntar meu povo em torno de mim
Eu o levaria de volta ao sertão
Pra plantar o chão e a miséria ter fim
Dói minh´alma ver a minha gente
De cabeça baixa na multidão
Abandonados à própria sorte
Até parece gado de corte
Que segue pra morte sem contestação
Nos carreadores da grande avenida
No meio da grande cidade que cresce
Só ele é pequeno porque seu trabalho
Não tem o valor que o operário merece
A pena terrível do ingrato patrão
Marcando descontos em seu pagamento
É igual ferrão a sangrar o operário
Como jesus cristo subindo o calvário
Sem ninguém ter pena de seu sofrimento
Meu povo não sabe a força que tem
Porisso se encolhe no estreito curral
Debandem-se todos e voltem pro campo
Sentir o aroma de seu cafezal
A minha viola é o berrante do povo
Que possui o triste cantar do sertão
Por ser de madeira já têve raízes
Igual você têve momentos felizes
Quando lá na roça fez parte do chão
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!
Mais ouvidas de José fortuna
ver todas as músicas- Geração de Boiadeiro
- As Quatro Estações
- Decifrando
- Triste Noivado
- Último Adeus
- A Moça do Carro de Boi
- Lamento Nordestino
- Avenida Boiadeira
- Formiguinha
- Cerca de Pau-a-pique
- Canga do Tempo
- A Vaquinha
- Apaixonei de Novo
- Meu Nome é Ninguém
- Flor do Baile
- Fogo Apagou
- Mata Molhada
- Entre o Amor e o Dever
- Corinthians e Palmeiras
- A Vizinha