De um tempo pra cá
José fortuna
Ai, morena, não sei o que eu tenho, vivo triste de um tempo pra cá
Desde o dia que eu te conheci, esta dor começou penetrar
Infeliz deste pobre coitado que o seu coração, escolheu pra matar
Lá nas águas daquele corguinho, um dia desses eu fui me espelhar
Eu me achei muito triste e abatido, no barranco eu peguei soluçar
Uma lágrima caiu dos meus olhos , juntando com as águas, foi embora pro mar
Me queixei com os peixinhos do rio, que viviam nas águas a nadar
Por que é que eu padeço no mundo, tantos outros só vivem a gozar
“é porque você adora uma ingrata, de coração duro, que não sabe amar”
Eu não como, não durmo, não bebo, vivo andando no mundo a vagar
Sempre olhando neste céu azul, sei que um dia lá eu vou morar
Vou deixar de sofrer neste mundo, morrer assassinado, pelo teu olhar
Ai, morena onde eu for sepultado, venha ao menos uma vez visitar
Derramar uma lágrima na pedra, derradeira lembrança a deixar
Do castigo que você bem merece, ainda eu peço pra deus, pra te perdoar.
Desde o dia que eu te conheci, esta dor começou penetrar
Infeliz deste pobre coitado que o seu coração, escolheu pra matar
Lá nas águas daquele corguinho, um dia desses eu fui me espelhar
Eu me achei muito triste e abatido, no barranco eu peguei soluçar
Uma lágrima caiu dos meus olhos , juntando com as águas, foi embora pro mar
Me queixei com os peixinhos do rio, que viviam nas águas a nadar
Por que é que eu padeço no mundo, tantos outros só vivem a gozar
“é porque você adora uma ingrata, de coração duro, que não sabe amar”
Eu não como, não durmo, não bebo, vivo andando no mundo a vagar
Sempre olhando neste céu azul, sei que um dia lá eu vou morar
Vou deixar de sofrer neste mundo, morrer assassinado, pelo teu olhar
Ai, morena onde eu for sepultado, venha ao menos uma vez visitar
Derramar uma lágrima na pedra, derradeira lembrança a deixar
Do castigo que você bem merece, ainda eu peço pra deus, pra te perdoar.
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