Dia do pai
José galvão
Ele fala para mim parece um general
Mas eu já percebi que ele não me faz mal
Hoje é o seu dia e por isso lhe digo:
“Eu às vezes não sei por que ralhas comigo”
Mas eu já percebi que ele não me faz mal
Hoje é o seu dia e por isso lhe digo:
“Eu às vezes não sei por que ralhas comigo”
Dizes que eu devo ter cuidado a atravessar
Tu passas a correr sem para os lados olhar
Ficas fulo comigo se digo um palavrão
Mas tu dizes o mesmo a ver televisão
É o dia do pai
Ninguém pode esquecer
Quero ficar contigo
Até amanhecer
Vais esquecer o trabalho
É um conselho que eu dou
E antes do fim do dia
Vamos ver o avô
Não me deixas tocar ou ouvir um bom som
Mas tu pões-te a cantar alto e fora do tom
Não me deixas jogar sem os dentes lavar
Mas tu vais pró trabalho ainda a mastigar
Não me deixas ficar na net a navegar
E tu vais para o face até a mãe se zangar.
Mas hoje é o teu dia e por isso te digo:
“Não faz mal seres assim és parecido comigo”
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