Não aperta aparício
José mendes juniorMalandrão muito namorador nos fandangos lá da sua terra
Quando ia dançar vaneirão só dançava bem agarradinho
Era só na base do apertão e a mulher reclamava baixinho
(Não aperta Aparício, não aperta não aperta Aparício, não aperta
Não aperta Aparício, não aperta que esta história vai ser descoberta)
Se o velho meu pai está espiando dá peleia e dá morte na certa
( ) Int.
Certas horas o tal de Aparício foi dançar uma vaneira marcada
Convidou uma morena gorducha que por ele estava apaixonada
E o salão tava muito apertado era só naquele pega e puxa
Aparício dançava e pulava e apertava a morena gorducha
Não aperta Aparício, não aperta não aperta Aparício, não aperta
Não aperta Aparício, não aperta dava gosto de ver esta cena
A morena empurrava o Aparício e o Aparício puxava a morena
( ) Int.
De repente o velhão da gorducha era um tal de Maneca Porpício
Sapateava e gritava na sala hoje é eu que aperto o Aparício
E traçou-lhe o tatu no candieiro e o baile ficou no escuro
Só se ouvia cochichos das velhas e mulher que gritava em apuro
Aperta Aparício, aperta aperta Aparício, apertaAperta Aparício, aperta só se ouvia gritar ala pucha
O Porpício apertava o Aparício e o Aparício apertava a gorducha