Casa dos artistas
Ju e os ipês
Aos trancos e barrancos, eu vim
Estendendo a mão
Meus cabelos brancos, tantos
Não me dão mais o pão
Estendendo a mão
Meus cabelos brancos, tantos
Não me dão mais o pão
Mas sei que não existe alma de pobre
Que só existe é quem é pobre de alma
Eu sei que não existe alma de pobre
Que só existe é quem é pobre de alma
Vivo uma vida miserável
Sem essa tal renda estável
Como pouco, todo santo dia
Repito só em dia santo
Mas sei que não existe alma de pobre
Que só existe é quem é pobre de alma
Eu sei que não existe alma de pobre
Que só existe é quem é pobre de alma
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