Jurema

O novo de novo

Jurema
Que estória é essa de novo
Que sempre repete circula ou cria
Espiral do tempo, cortina de vento
Que leva e traz, o novo
Por sobre as cabeças de novo
Servido cru sempre nu
No ar puro fora da tv que te vê
Sempre velho e amorfo
Mudando de canais
Seus sonhos reais
Nada de novo há debaixo do sol
Que nasce por todos os dias presentes
No tempo futuro do éter o novo

De novo esta estória de novo
De novo essa estória, essa estória de novo
De novo, de novo
De novo essa estória
Essa estória de novo
Os Fatos novos
As tripas podres
Os homens morrendo de novo
Sem novo
A máscara mina as coisas de plástico
Insurgem do pus da mentira
Borbulham
Formas prontas nos mostram
O sempre caminho do novo
De novo!

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