Justiça poética

A história de um jovem depressivo

Justiça poética
Mó frio de madrugada
Não tem como aguentar
Nessa estação
É so você pra me esquentar
Acendo meu back tragado todo doidão
Arrecen e 4: 20 e eu atirado no chão
Já pensei em me enforcar
Já pensei em me matar
Tô contando os segundos
Para me suicidar
Brigo o dia inteiro em casa
E ninguém do meu lado ainda
Tenho que escutar que sou incapacitado
Que sou imaturo
Que da minha cara cês tem nojo
Deu de falaçada se que vir tão vem no soco

Não paro e falo
Pra todos esses trouxa
Se ninguém vier me matar
Ninguém cala minha boca
Aquela mina que quebrou
Meu coração repartiu no meio
E depois jogou no chão
Infelizmente não digno do amor de Deus
Mas enquanto ele estiver comigo meu irmão
Sou mais eu, foi ai que se fudeu
Foi ai que se perdeu por que
Aonde minha segurança divina não me esqueceu
Eu tenho raiva e ódio guardado dentro de min
As vezes dou meu pulo e me faço de feliz
Mas escute meu irmão o que vou te falar
Se Deus não me condenou
Quem és tu pra me julgar

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