Ei, cara
Kadu mota
Ei, cara
Levanta
Não vê que essa voz desafinada ainda canta
Trincada
De medo
Invade o território onde a música é o dedo
Suspenso
Na lata
No batuque dos meninos da ladeira na calçada
Me mande
Sinais
Pare de olhar pro tempo que o nosso tempo é louco
Demais
E faz
que a gente morra por aí
Levanta
Não vê que essa voz desafinada ainda canta
Trincada
De medo
Invade o território onde a música é o dedo
Suspenso
Na lata
No batuque dos meninos da ladeira na calçada
Me mande
Sinais
Pare de olhar pro tempo que o nosso tempo é louco
Demais
E faz
que a gente morra por aí
Eu sei que existe um lugar
Que a vida vai parar
Que nada, mas que nada...
Aquele velho que eu vi no sinal
Com três quilos de mentira embrulhados num jornal
E os pelos que pendiam de sua orelha eram negros
Negros como Jorge ben Jor
É, como Jorge ben Jor
E o seu paletó
E o meu medo
E o seu paletó
E o meu medo se fundiam
Em uma cor só
Ei, cara
Levanta
Não vê que essa voz desafinada ainda canta
Trincada
De medo
Invade o território onde a música é o dedo
Suspenso
Na lata
No batuque dos meninos da ladeira na calçada
Me mande
Sinais
Pare de olhar pro tempo que o nosso tempo é louco
Demais
E faz
que a gente morra por aí
que a gente morra por aí
que a gente morra
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