Mãos de poeta
Kadu vianna
Num momento exato
Num papel, caneta, lápis
Numa hora incerta
Olhe para as mãos de um poeta
Olhe para os dedos caminhando as letras
Olhe através e veja uma cidade
Submersa a um labrinto sem fronteiras
Num momento exato
Num papel, caneta, lápis
Numa hora incerta
Olhe para as mãos desse atleta
Do pensamento e da incerteza
Imaginando coisas que nem pensa
Revelando as cores de outros sentimentos
Os anjos a brincar de construir
Palácios sobre o mar
Somente pro poeta mergulhar
E conhecer o fundo, tão fundo
Um outro céu...
Ninguém vai perceber
Se um dia a poesia desaparecer
Se um dia você se lembrar
Num momento exato
Numa hora incerta
Olhe para as mãos de um poeta
Num papel, caneta, lápis
Numa hora incerta
Olhe para as mãos de um poeta
Olhe para os dedos caminhando as letras
Olhe através e veja uma cidade
Submersa a um labrinto sem fronteiras
Num momento exato
Num papel, caneta, lápis
Numa hora incerta
Olhe para as mãos desse atleta
Do pensamento e da incerteza
Imaginando coisas que nem pensa
Revelando as cores de outros sentimentos
Os anjos a brincar de construir
Palácios sobre o mar
Somente pro poeta mergulhar
E conhecer o fundo, tão fundo
Um outro céu...
Ninguém vai perceber
Se um dia a poesia desaparecer
Se um dia você se lembrar
Num momento exato
Numa hora incerta
Olhe para as mãos de um poeta
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