Corno poeta
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Vamos beber! Vamos encher a cara!
Pois o corpo quando bebe é poeta e se declara
Pois o corpo quando bebe é poeta e se declara
Vamos beber! Beber de tudo um pouco!
Pois quanto mais eu bebo, mais esqueço que fui corno eu sofri demais, quando descobri
Que minha mulher só queria me trair
O tempo passou e ainda penso nela
Amor de verdade, é o que eu sinto por ela
Para afogar as mágoas, tenho que me distrair
Eu vou é tomar todas querendo me divertir
Eu vou é comer água, sozinho ou de galera
Hoje eu juro que não vou ligar pra ela vamos beber!
Vamos encher a cara!
Pois o corpo quando bebe é poeta e se declara vamos beber!
Beber de tudo um pouco!
Pois quanto mais eu bebo, mais esqueço que fui corno
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