Trovões de ana luz
Kininho dornelles
Nunca mais soube notícias
Do mestre Thiago
Peão sábio
Dos trovões de Ana Luz
Do mestre Thiago
Peão sábio
Dos trovões de Ana Luz
Rasta Prateada
Bota suja, enlameada
Das charqueadas
E caçadas de jacus
Sumiu numa terça-feira
E deixou só a chaleira
Da asa meio queimada no fogão
Casualmente neste dia
Sumiu também a família
Constituída de três onças
e um canhão
As loucas
Que não sabem
Mas que tudo viram
Nada vão contar
Fogem, essas loucas
Quando as gárgulas desandam a chiar
Pois dizem que o velho mestre
Toma forma do bem vindo
Anunciando
Uma nova geração
Só que armado até os dentes
Proclamando a Pampa livre
Conquistada a chicotaço
E no facão
Aldimai... Aldimai...
Aldimai... Somos nós
Os trovões de Ana Luz
Aldimai... Somos nós
Os trovões de Ana Luz...
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