Rapocrisia
KtarseNa xuxa, no faustão, no caldeirão, no ratinho
Mc´s que outrora representava a luta do gueto
Hoje representam o topa tudo por dinheiro
A rebelião da favela a voz dos excluídos
Se aliaram com os algozes do oprimido
Com discurso vazio, fútil, regressivo
Vão jogando a historia do hip hop no lixo
A rebeldia sonora o verso marginal
Foi cooptado pela indústria cultural
Não representam mais os anseios da periferia
Representam a lógica mercado consumista
Rima por rima, imbecilidade verbal
Seja gospel, seja gangstar, seja underground
Cada estilo já tem um preço estabelecido
A arte pela arte é o fetiche do capitalismo
Não precisa ser gênio, veja a intencionalidade
É explicito o discurso da mediocridade
O dinheiro faz a diferença
Quanto vale sua arte, sua consciência
O rap era protesto, hoje é baladinha
O rap era pra favela, hoje é pra burguesia
Rap era rebeldia, hoje é raportunista
Esse é o hip hop no pais das maravilhas
De gangsta a underground raportinista
Sanguessugas do gueto, mercenários capitalistas
Ventríloquos da mídia, rapocrisia
Esse é o hip hop no pais das maravilhas
No nesecito de su falsa democracia, de su prensa
Nesecito hablar mi realidade con consciência
Hablando lo que pienso, no quiero su oro
Sus autos, su plata, o su rap mentiroso
Quiero el amor subversivo de mis sonidos, colectivo
Sin su basura de cultura de estados unidos
Hijo de la rebeldia, prefiero que así sea
Hago rap que es mi vida, sin piensar em su moneda
No fué la internet, fueran las calles que enseñaran
No fué su tele de mierda, y si los libros que llevaron
La información, la actitud, el pensamento colectivo
Así hago mi arte, mi poesia mi ritmo
No se puede comprar el sol la lluvia o el viento
La misma cosa no pueden hacer com mis pensamientos
Larga vida al rap verdadeiro, muerte a los falsos
Mi microfono es la realizacion de lo que hablo
No hago rap pra el pueblo, soy el pueblo haciendo rap
Por eso su plata mi rap, no va frenar
Así vivo, así pienso, así quiero, es mi poesia
Directo de las calles, mi raiz drama realista