Ciranda da pixadora
La compostera
Quando calam minha voz
Minha voz não se cala
Minha voz tem mil corpos
Minha voz tem mil alas
Minha voz não se cala
Minha voz tem mil corpos
Minha voz tem mil alas
Quando calam minha voz
Minha voz não se cala
Minha voz tem mil corpos
Minha voz tem mil alas
Minhas mãos não cortam
Minhas mãos não matam
Minhas mãos não podem
O meu corpo é fraco
Os meus pés caminham
Os meus pés se cansam
Os meus pés não correm
Quando os teus me alcançam
O meu grito é torto
Mas meu grito é fato
Quando grito forte
Teus olhares acham
Que podem me prender
Que podem me calar
E que podem limpar
A sujeira da minha dor
Que o silêncio é um direito
Que é dever ter respeito
Pelo espaço privado
De quem só me privou
Não vou calar
Eu não vou calar
Eu não vou calar
Eu não vou calar
Não vou parar
Eu não vou parar
Eu não vou parar
Eu não vou parar
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