Nunca te abandonei
Lais lima
É como correr atrás do vento
Como alucinações de um sedento
Que vê água jorrar onde não tem
Como alucinações de um sedento
Que vê água jorrar onde não tem
E com o nó seco na garganta
Conclui que foi uma visão
Não tem água, nem oásis, nem ninguém
Oh Deus, as vezes parece que estás tão distante
Que não consigo te sentir, nem seguir adiante
Dai-me o escape Deus
Sou teu filho, deixe-me te ver pai querido
Estendo o braço em tua direção
Quero te ouvir dizer: Estou aqui
Sou teu amigo, não te deixo cair
Estou no controle, deixa comigo eu vou agir
Se a fornalha está aquecida
Eu vou esfriar
Se o alvo parece utopia vou realizar
Quem a forca armou, enforcado será
Mas tua vitória ninguém embargará
Oh, oh, vem
Avança, pisa firme, não desista
O cetro está estendido e o decreto eu já assinei
No meu livro registrei, tô rompendo o céu de bronze
O silêncio hoje quebro, mas resposta te entrego
Sou teu Deus, nunca te abandonei
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