Latromodem

Dia negro

Latromodem
Ouço disparos no quarto ao lado
Os gritos são abafados pela dor
A morte silencia a vida tão vazia
Decorando a cena de horror.

Ele não suportava mais ver-la sorrir
Com aqueles programas da tv.
Pensava em acabar com tudo de uma vez
E depois desaparecer.

Depois se ter sido surrado como cão
A sua alma retornou a escuridão
Pegou um carro e saiu sem direção
Alguns disseram ter-lo visto em contra mão.
Em sua mente só havia um destino
Que sonhava quando ainda era menino
Ele sabia que o tormento era certo
Mas ela não sabia que o fim estava perto.

Abriu a porta com a arma na mão
Enquanto ela servia o jantar
Olhou pra ela, brincou e sorriu
Quando ela começou a gritar
Por uma de uma vez atirou sem perdão naquela que devia ama
Com seu sangue escreveu nas paredes (adeus)
Pra nunca mais voltar.

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