Laughingstock

Fábrica de erros

Laughingstock
Agora sinto a dor
De não ter nome
Não posso ser chamado
Não posso chamar

Mas, o que acontece?
Eu estou sumindo!
Desaparecendo d'uma existência
Alguém por favor
Lembre do meu nome!

Mais uma vez
Morro, escondido na valeta
Mais uma vez
Minha voz, permanece silêncio

Então começa o silêncio
Silêncio dos tão chamados inocentes
Corro para não ser esquecido
Vez ou outra perguntarão
Quem é a figura estranha
Diferente do cinza simples
Está o azul afogado
Em meio a tantos padrões

Mais do que necessária
A visão é essencial
Se quiser saber
Que nós, os menos, existimos

Não, não reclamamos do nada
Apenas cansamos de ser
Pisoteados, pela bota da
Sociedade, feita de maldade

Mais uma vez
Morro, escondido na valeta
Mais uma vez
Minha voz, permanece silêncio

Então começa o silêncio
Silêncio dos tão chamados inocentes
Corro para não ser esquecido
Vez ou outra perguntarão
Quem é a figura estranha
Diferente do cinza simples
Está o azul afogado
Em meio a tantos padrões

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