Do iorubá ao reino de oyó
Leandro lehart
Contam os antigos rituais
Que xangô foi rei e um belo dia
De obatalá seu pai
Poderoso encanto recebia
Oyá dama prendada de riqueza
Ofertava todo seu calor
Roubando do encanto da nobreza
Contrariou a tradição do amor
Que xangô foi rei e um belo dia
De obatalá seu pai
Poderoso encanto recebia
Oyá dama prendada de riqueza
Ofertava todo seu calor
Roubando do encanto da nobreza
Contrariou a tradição do amor
Xangô ô ô, ô ô
Xangô ô ô, ô ô
Valei-me meu pai, valei-me xangô
Valei-me meu pai, valei-me xangô
Oyó o reino da beleza
Tendo em xangô o seu senhor
Que já cansado com certeza
O solo em moradia transformou
E hoje como herança
Cabeções canta em seu louvor
Aganjú, kaô e laira
Baiani, afonjá e agadô
Bambaquerê
Bambabará
Oi no bangulê
Deixa o corpo se arrastar.
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