Lekhaina

Fim da linha

Lekhaina
Sinto tudo calmo, o escuro já não faz sentido.
Se o silêncio me acalmava hoje dói meus ouvidos.
Já não aguento acordar, olhar e estar contigo
Tudo igual há tanto tempo / Erros repetidos.
Hoje se eu puder me conter com a minha presença
Talvez seja melhor, não faça diferença.
(Quando sair daí)
Sigo tranquilo a cada dia na rotina letal
Que me corroe a paciência queira bem ou mal.
Olho pra fora da janela pra sentir o ar que bate lá de fora
Com a esperança de um dia ser um de vocês.
Hoje é a minha vez
De chutar o que eu não aguento mais.
(Quando sair daí)

Tempo sem construir
O que possa durar.
Vendo a vida seguir
Sem a luz que dá fé.
Todo o tempo a esperar
O fim da linha.
Talvez hoje eu possa gritar.

Livre como o sol, o mar.
Simplesmente agora encontrar
um motivo pro final.
Diferente de você já não posso esperar.

Ando pelos cantos a procura do que foi perdido.
Conscientizando a ignorância dos que não percebem mais
E correndo sobre a corda que se rompe quando a verdade se destaca
apenas às suas vontades.
Talvez o fim da linha trará o que eu quero
E minha paz.
(Quando sair daí)
Hoje estou contente ao entender que você sabe a razão
Dos meus problemas.
E que sua mente tão pequena já te fez fugir de mim
Correr pra longe e abrir as pernas.
Ao invés do que tu pensa
Nunca estive tão feliz.
(Como estou aqui)

Livre como o sol, o mar.
Simplesmente agora encontrar
um motivo pro final.
Diferente de você já não posso esperar...

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