Crente self service

Tem gente que vai pra igreja
Pensando em comer o que quer
O culto não é restaurante
Pra ele comer só o que quiser
Se o pastor tá pregando vitória
Ele gosta e dá glória e diz: é pra mim
Mas se é cajado ungido ele pede
A carta e quer logo sair

Esse é o crente self service
Só come o que parece com mel
Vive trocando de igreja
Não quer comer o maná do céu

Tem assunto que ele não quer ouvir
Tem culto que ele não quer ficar
Quando o assunto é dízimo
Ele diz: nem minhas contas
Consigo pagar, como vou dizimar?
No culto de ensino ele não come
Nada pois acha ruim
Mas se é culto da vitória ele
Pula e dá glória: esse culto é pra mim.