Não
Leonor andradeÉ o reflexo do que canto, viver o que é só meu
Ficou uma folha em branco o que fez doer
Dias queimam em lume brando e eu fiquei a saber
O que vai e vai não volta
Que o que vai e vai não volta e eu
Dei-te a mão e fingi não ver
Mas tudo o que levei foi não
Bati no chão só para ter
Mas tudo o que levei foi não
Já não quero esta sina, hoje estou por mim
E tu já não me fascinas e é melhor assim
Gritei de vez o que não queria, foi a minha vez
A tua voz já não domina, mas tinha que ver para crer
Que o que vai e vai não volta e eu
Dei-te a mão e fingi não ver
Mas tudo o que levei foi não
Bati no chão só para ter
Mas tudo o que levei foi não
Nem sempre sou o que me faz bem
Faço de parva como se não soubesse
Não soubesse o que aí vem
Mas o destino só quer que eu tropece
Tropece quando que vens
Com a tua mania que cega
Mas para mim chega de ficar refém
Dei-te a mão e fingi não ver
Mas tudo o que levei foi não
Bati no chão só para ter
Mas tudo o que levei foi não
Tudo o que levei foi