Camperiando a vida
Leopoldo rassier
Foram-se as estradas se perdendo ao longe
A enganar sentidos e aguçar vontades
Foram-se as escolhas de destinos turvos
Se sentiram novas as velhas saudades
Foram-se os cadeados a trancar porteiras
A ditar fronteiras próximas demais
Como quis a chave que me abrisse o brete
Pra ganhar o campo e nunca voltar mais
A enganar sentidos e aguçar vontades
Foram-se as escolhas de destinos turvos
Se sentiram novas as velhas saudades
Foram-se os cadeados a trancar porteiras
A ditar fronteiras próximas demais
Como quis a chave que me abrisse o brete
Pra ganhar o campo e nunca voltar mais
Já baixei o relho em velhas teimosias
Gineteei temores , desprezei razões
Apeei cansado dessas montarias
Me curei das dores e apreendi lições
Hoje quero a paz de um andar mais lento
Abrir mão do vento pela brisa mansa
Vou seguir a trote camperiando a vida
Dessas outras lidas fico com a lembrança
Não me cansa mais o que me anda perto
Há bastante pasto aqui para o meu flete
Vejo muito mais do que não via antes
Já nem quero a chave que me abra o brete
Vou pra um rancho simples num fundão de campo
Um fogão aceso uma chaleira quente
Uma prenda linda flores na janela
E o sorriso dela me esperar contente
Vou pra um rancho simples num fundão de campo
Um fogão aceso uma chaleira quente
Uma prenda linda flores na janela
E o sorriso dela me esperar contente
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