R.a.paz comum

Eu quero é paz pro gueto
Pra minha quebrada
Ver meus irmão vivendo
Ao invés de acaba na vala
Antes que seja tarde
Tenta não custa nada
Calma cara para pensa
Quanto ainda há pra se viver
Em você

Mas é que a vida prega peças
De boas histórias vou lembrar
Memória em meio as rezas
Peço pra Deus me guarda
Eu sei que as noites são frias
Quase sem tempo pra pensa
Embriaguez as vez
Um copo cheio e a mente a vaga
Mas digo vá devagar
Menor tão pouco espaço
Pra quem tem fé na vida
Na raça conquista fácil
Perdoa pai
Se tormento
Me fez pensa ao contrário
E os falador se calarão
Ao ver que vergonha na cara custa caro
Caráter moldado
Cuidado soldado
Com os passo em falso
Não vá se rende
E toma cena de assalto
Já que é uma arma o rap
Já que não toca na rádio
E nem e minha preocupação
Meus irmão tão num pátio
Precisando de atenção
Não falo de assistência
Não dá colo ao coração
Vagabundo também ama
E eu chorei sim
Quando eu vi
Um inocente
Com sangue no chão
Filho da dona ana
Mas podia ser meu irmão
Falsidade cria ira
A verdade não apaga mentira
Perdão não cura ferida
Consciência pesada conspira
Cego surdo e mudo
Acelerando sem saída
Os erro não dá pra apaga
Mas dá pra ser diferente, sai zica
Fazer com que minhas qualidades valha mais que meus defeitos
Não deixa minha insanidade
Na maldade domina meu peito
Quantos se afundaram
Homem bom sujeito
Maquinado em frustração
A espera de uma visita
E a depressão quem veio
Na ilusão
Vive de hipocrisia
Por fora talento
Enquanto por dentro falecia
Amor dinheiro não compra
E também não se encontra na esquina
Nem nos prazeres
E eu quero minha passagem lá pra cima
Morre como homem
É prêmio da guerra
Não comprei minha medalha
Então vê se me erra
Correndo com pés descalços
Pelas ruas de terra
E quem nunca teve lá
Não sabe o peso da queda!

(Xiu!)