Licença poética

Abre aspas

Licença poética
Pela primeira vez
venho lhes falar de amor
Não que das outras vezes
Não tenha sido amor
Mas é que agora
É tão diferente
Você vai acreditar
Que eu existo?
É um risco
mas na vida há riscos
e eu arrisco lhes dizer
Que pela última vez
venho lhes falar de dor
Não que das outras últimas vezes
não fosse verdade

Há um infinito em meus olhos
e uma decepção em meu rosto
Em qual dos dois
você quer mergulhar?

Nem que seja pela
primeira e última vez
Sejamos sozinhos
mas sozinhos juntos

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