Liko lisboa

Desafiando as garras

Liko lisboa
Eu nao tenho medo do bote da cainana
Nem das garras afiadas da suçuarana
Eu levo azagaia quando vou pra feira
Tenho pra quebranto joana benzedeira

Quero nao ter medo
Para poder ter coragem
De enfrentar o negror
Onde nao ha claridade
Quero nao ser a gota
Que macula o pranto
Nem a ponta fina
Que lanha no ponto

E do graveto eu sou braúna
Eu dessarumo o que voce arruma
Da tempestade eu sou a bruma
Os olhos da cidade
E uma lacuna

Pra viver,pra chorar
Pra cantar,por ai...
Pra viver,pra chorar
Pra cantar,por ai...

Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!