Os números
Lindomar ciganoSonhei com um bando de número invadindo o meu sertão
E de tanta coincidência que eu fiz essa canção
-Falar do número um
Falar do número um não é preciso muito estudo,
Só se casa uma vez e foi um Deus que criou tudo,
Uma vida só se vive, só se usa um sobretudo.
-Agora o doze
E só de pensar no doze eu então quase desisto,
São doze meses do ano, doze apóstolos de Cristo,
Doze hora é meio-dia, haja dito e haja visto.
-Agora o sete
Sete dias da semana, sete notas musicais,
Sete cores do arco-íris nas regiões divinais,
E se pintar tanto sete, eu já não agüento mais.
-Dois
E no dois o homem luta entre coisas diferente,
Bem e mal, amor e guerra, preto e branco, bicho e gente
Rico e pobre, claro e escuro, noite e dia, corpo e mente.
-Agora o quatro
E o quatro é importante, quatro ponto cardeal,
Quatro estação do ano, quatro pé tem um animal,
Quatro perna tem a mesa, quatro dia o carnaval.
- Pra encerrar
Eu falei de tanto número, talvez esqueci algum,
Mas as coisas que eu disse não são lá muito comum,
Quem souber que conte outra, ou que fique sem nenhum
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