Língua de trapo

O cangaceiro cibernético

Língua de trapo
Virgulino Lampião, cangaceiro arretado
Dono de muitas mansão, e chefe de consulado
Primo-irmão de Corisco, outro cabra bem safado
Participou do confisco que prendeu nossos cruzados.


Namorou Zélia Cardoso, mas nunca foi acusado
De embuchar a ministra, mesmo sendo matriculado
Por muitos anos na escola de Raimundo Nonato
Mas baforou com Catifunda, isso sim é que é um fato.


Dom Pedro e Elba Ramalho, ganharam o Brasil no grito
Debret pintou no pedaço, ficou deprê e achou bonito
Zezé Mota sua irmã, linda negra melodia
Pegou no cipó de Tarzan, e virou Xita da Silva.


Nos morro do Rio se trava, grande Guerra de Canudo
Canudo deixa travado, e a brisa isola o absurdo
E essa guerra de quadrilhas, pra completar o processo
Se trava é em Brasília, na CPI do Congresso.


Essa melodia parece, com muitas que vem de riba
Raulzito e Alceu Valença, já tomaram essa bebida
Gonzagão e Elomar, Debussy e Axi Rose
Uns cabra cria até bode, e os outros só faz é pose.


Stive onde o cantador, maravilha a platéia
Lá o Ray cego é cantor, Charles Anjo na boléia
Do caminhão do Faustão, Caravana Rólidei
Bye, bye, sorry periferia, Betty Faria mas não fez.

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