Lippe'c

Sinal clandestino

Lippe'c
Dos guetos, escondido do mundo, longe da mídia, longe de tudo eu vim
Querendo mudar meu futuro e me afastar da miséria bem antes do fim
Sobe, sacode, não pode, é pobre, os nobres têm cobre, tem ouro e tem prata indiana
Tem carro importado, tem roupa de ‘grif’, só não vai ter quem te ama
As putas na cama, pilantra na tranca, a grana é o motivo maldito
‘Boyzin’ protegido na cena do crime violada pelo perito
Senador mafioso defende a rotam, granada, fuzil, helicóptero
Estilo carlin cachoeira, tnt, pavio e fósforo
Meu sinal é chiado de algum barraco tocando meu rap
Trazendo a paz pra sua casa, Deus te dá asas, o resto é só blefe
Então corre, não morre, não conta com a sorte, freia na curva se não é ‘capote’
Fica na espreita pra dar o bote, overdose nos ‘loock’ em choque


Não é pra tocar só no carro, não toca nas festas, não toca na rádio
Toca nas vidas quem sente o peso, dos inimigos ‘nóiz’ pisa no calo
Cai do cavalo se vai de embalo, presente na mente só entorpecente
Não gosta de rap, não gosta da gente, nem de verdade, muito menos dos crentes
Eu sou terrorista do céu e sou réu por abalar o inferno
Pegando de volta as almas perdidas, levando pro reino eterno
Não foi em vão, nem só emoção, razão racional social
Sempre pé no chão, atacando som, mas sempre vai ser desigual
O justo não mendiga o pão, disposição no braço e cabeça
E no coração sinal clandestino pra que a esperança floresça
Só vai depender de você pra ficar de pé na terra
Traga suas armas, eu te convoco pra essa guerra

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