Pela voz do campo
Lisandro amaralCalando antigos ancestrais e taitas
Quando saltamos de guitarra e verso
Trançando alma nos botões da gaita
Se o barbicacho desse jeito antigo
Firmou dos ventos nossos gens vaqueanos
Tenho a certeza que não morreremos
Na voz terrunha de um guri pampeano
Sobram racheiras, nascem chamarritas
Prendas bonitas molham corações
Quando o meu verso ganha céu e estrela
Na luz da alma das tuas canções (2x)
Ganhei mais alma quando os teus acordes
Banharam puros, simplesmente aos frutos
Que plantamos livres para os que passaram
E cantar aos que ficaram ouvindo um canto-esperança
E tudo que foi lembrança, rancheiras e chamarritas
Vaneiras, toadas bonitas pra continuarmos a trança
De todo o laço-esperança que traz na armada riqueza
Que tenha a luz e a firmeza no olhar de cada criança
Por certo a noite, feiticeira amiga
Se fez luzeiro n'algum pirilampo
Cai o poema, oração e canto
Missão guerreira, pela voz do campo
Sobram racheiras, nascem chamarritas
Prendas bonitas molham corações
Quando o meu verso ganha céu e estrela
Na luz da alma das tuas canções (2x)
Das tuas canções...
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