Quem aponta paga conta

Não aponta, não apronta, quem será que paga a conta
Cada corpo uma sentença, violenta que eu sou contra
Nego conta que contaram e quando conta aumenta um ponto
Tanta merda e palhaçada quando escuto eu fico tonto

Falam demais, isso faz parte processo
Adora falar do meu fracasso e se cala com meu progresso
Nem te impeço não
O que eu posso fazer?
Enquanto tu conta história, minhas glórias faço crescer
Sem pisar em ninguém que é pra não ser pisoteado
Nesse quadro eu não me enquadro
Não faço igual os recalcado
Transparência na vivencia

Somando alguns aliados
Sigo um rumo alternativo
Pra não ser manipulado
Pra não ser marionete
Pra não ser desinformado
Hoje os papéis hoje se invertem
Enquanto sua máscara cai
Peço paz entre os meus
Trago paz para o seus
Somos irmãos de alma todos perante a Deus
Somos matéria e carma, arma engatilhada
Poço de emoções sem explicações ou razões
porém nada justifica, um erro não o qualifica
Se tu deu mole na fita, frita frita

Não aponta, não apronta, quem será que paga a conta
Cada corpo uma sentença, violenta que eu sou contra
Nego conta que contaram e quando conta aumenta um ponto
Tanta merda e palhaçada quando escuto eu fico tonto
Nego não carrega, não aguenta o fardo
Pois no seu ato já deu pra saber
Quem faz jus ao fracasso
E quem se esforça pra vencer
Entre contos falsos fatos
Só mostram o seu perfil
Sai julgando e falando até sobre o que não viu

Pra mim é cobaia, passa mal na área
Tem mesmo que aprender
Onde a vida é uma escola
Sou aluno e nela aprendo
Analisando os momentos
Faço das minhas histórias inspiração pra viver
Não quero intriga, cuida da tua vida
De cabeça erguida eu faço minha parte
Propago minha arte faço do momento um som
Cada um segue seu fluxo
Cada qual na sua função

Neguinho aponta demais, nego só sabe falar
Na hora de saber quem é quem
Quase ninguém, tá pra te ajudar
Mas isso não importa a vida fecha porta
Ainda prende os dedos de quem te julgar
Não tenho olho mágico pra ver é
Só boto minha fé nos meus aliados
Quem bater de frente vai voltar de ré
Quem desacredita, desacreditado
Nego jura pra caralho só pra não te ver crescer
Mas não faz porra nenhuma pra ser, melhor que você
Minha meta é viver eu cuido do meu
Não quero palpite então cuida do teu
Prepara o telhado se for brasilit
Pedras vão rolar não desacredite
Porque limite Deus não me deu
Tá claro que a vida segue
Então por favor preserve
Aqueles que te querem bem
E o resto despreze, meu temperamento é leve
Te aviso não me estresse, porque se não o peso dobra
E não tem quem carregue

Não aponta, não apronta, quem será que paga a conta
Cada corpo uma sentença, violenta que eu sou contra
Nego conta que contaram e quando conta aumenta um ponto
Tanta merda e palhaçada quando escuto eu fico tonto

Nego, só quer falar mas não tem nada a dizer
Não vem querer apontar porque vai se arrepender
É melhor deixar pra lá e foda-se quem te julga
Porque quem o dedo aponta na ponta nasce verruga