Livres nele

Madalena

Livres nele
Eles são tantos, que eu não posso mais contar
Prenderam minhas mãos
E estão subindo para aquele lugar
Onde minha culpa sangra
E o meu pecado está exposto
A maquiagem nos olhos
E minhas vestes rasgadas, mostram quem eu sou

Enquanto me levavam a minha merecida morte
Meus passo revelavam tudo o que um dia eu fiz
Até subir a montanha sem nenhuma esperança à vista
Alguém que não me julgava
Se inclinava ao barro escrevendo quem eu sou

O Amor, se levantou por alguém que não merecia
O Amor, se colocou em meu lugar na guerra do pecado
E agora meu Senhor, o Galileu tornou o meu dono absoluto
O Amor, se levantou por alguém que não merecia

O pó subiu, pelas pedras que caíram
E todos foram anulados, junto com os meus pecados
A bendita boca se abriu em meu favor

Onde está ó morte a tua vitória?
Onde está ó morte o teu aguilhão?

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