Tempos de lamentos

O dia começa bem meio embaçado
Eu vivo no escuro mesmo o dia claro
Vejo um absurdo, meu pensamento nulo
O caminho é sem rumo e não fica nada fácil
A solidão investe, se oferece, prevalece
A paz me convida e ela mesmo não aparece
Junto as mãos e faço minha prece
Oh Deus do céu observa os que carecem

Os que nada tem, são vistos por ninguém
Que o aprovem
E as notas de cem não servem pra quem tem
A graça de viver em paz

Não sei o que passou
Algo em mim mudou
De tudo o que eu sentia só o amor me restou
Em tempos de lamentos em minha volta para o tempo
Não escuto mais nada a não ser o silêncio

A esperança nunca morre pra mim
Mas o medo no começo e no fim
São tantas lutas de frente vem, machuca
Em uma guerra absurda eu nunca vi ninguem sorrir

A verdade não me deixa mentir
Se estou pronto eu ainda no percebi
Prefiro partir do que viver aqui
Passar toda vida sem te, sentir
Ninguem aqui me ouviu
São tantas lutas de frente vem, machuca
Numa guerra absurda eu nunca vi ninguem sorrir

Os que nada tem, são vistos por ninguem
Que o aprovem
E as notas de cem não servem pra quem tem
A graça de viver em paz