Me deixa aqui
Lola sallesSem remédio
Curando meu tédio
Gastando meu tempo free
Então volta aqui
Me dá um remédio
E transforma meu tédio
Num louco frenesi
Vai e volta
Me prende e me solta
Me liberta e me escolta
Então volta e depois vai
Deixa que a lembrança o tempo logo esvai
Então vai
Então vai
Então vai
Saia
Caia no próximo abismo
Mesmo que consecutivos decotes te atraiam
E me faça um boicote
Caso me traia
Se associe à laia de quem te faz de cobaia
Sinistras, alpinistas de rodas sociais
Mulheres desleais
Tu só busca uma foda
Em qualquer porta
Pra ver se enxota teus vendavais
Tu se amarrota na tua busca por amassos
Abre espaços pros teus descompassos
E, à priori eu sempre sou as causas principais...
Pra que vigore tuas vontades
Pra partir tu tem os meus avais
Apesar de dar sinais
Provas cabais do meu egoísmo: Mete o pé! Não vem mais!
Mas se for vai cheirar a cinismo
E ocasionar meus dois pés atrás
É foda quando eu cismo...
Quebraria alguns vasos se meu " dim "
Não tivesse no grau do minimalismo
Caso obtivesse a quebra dos pactos
Olharia sem drama os cacos
Os quais um dia eu remonto e me refaço
Apesar da cicatriz,
Do fim da simetria.
Vá fingir que tá sendo feliz
Com mulheres omissas
Que te fazem cultos ou missas
Dizem tudo que tu sempre quis
E atiçam teu exibicionismo por instantes
Cobiçam tua alma que hoje é pequena mas um dia já foi grande
Eu já sei do problema
É a minha visão real. Que pena!
Quando te chamo pra um canto
Tu nao aguenta o tranco
Quando me mostro plena
Eu te ofereci: Se tu quiser destranco tuas algemas
Faço massagem nos pés
Eu só queria soltar gemidos com ou sem cena
Fingindo ou não decibéis
Me deixa aqui
Sem remédio
Curando meuu tédio
Gastando meu tempo free
Então volta aqui
Me dá um remédio
E transforma meu tédio
Num louco frenesi
Sei que sou brusca
Mas você me frustra
Teus freios me ofuscam
Não busco o que as outras buscam
Não me controle!
Te convido a um gole
Do meu elixir quente
Você consente, me sente, bebe e engole
Rapte
Capte
Viole
Vupt vapt, às vezes cê tá duro, às vezes mole
Tô sempre em transe
Talvez hora ou outra tua canse
Não sou gisele bündchen
Nem foi de bíquini na beach
Que tu me viu
Mas o meu requinte deve ser
Ser ruder porém sutil
Não sou a maior beldade da city
Mas minhas mão covardes
Ocasionam o desempate
E se posicionam pra tu ultrapassar os teus limites
Apesar de sabermos que sempre irá
Pesar nossas vidas tortas
Farras em que nem eu nem você se comporta
Mas eu sempre esbarro na tua porta
E tu se amarra em saber que mesmo
Chovendo na minha horta
Eu não te deixo a esmo
De papo reto e cabelo crespo
Te peço: Vem cá e me amansa
Tô num beco sem saída
Puta da vida
Me deixa aqui
Sem remédio
Curando meu tédio
Gastando meu tempo free
Então volta aqui me dá um remédio
E transforma meu tédio
Num louco frenesi