Lorenza

Espelhos de um falso eu

Lorenza
Desfigurei minha alma
Segui pelo caminho de gauche
Andei torto na vida
Procurando mais calma

Precipitei a minha queda
E o orgulho me matou
Arrebatou-me as virtudes
jogou-as ao vento

Minha carne, meu sangue, minha dor
Lançado da janela mais alta
No deslumbre de um ego manipulador

Um orgulho que não reflete
Nem se ergue, nem se curva
Que fez do espelho, o escudo
E nesse poço se afunda
Que fez da imagem o encanto
Que fez da imagem o encanto

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