Na era das máquinas
Lucas adon
Na era das marcas
Sinto granadas de catarse comercial
Explodirem na minha cara
Dentro da minha sala
Sinto granadas de catarse comercial
Explodirem na minha cara
Dentro da minha sala
E vejo o senso comum
Rumo ao ponto final de uma linha de montagem
De adestramento animal
Dois sentimentos
O amor e o medo
Que juntos completos se transformam em inteiros
Na guerra das máquinas
Estes seres urbanos
Sempre se repetindo
Por debaixo dos panos
O homem transgênico
De emoção biônica
Quero ver ele comer
Um espaguete de linha telefônica
E os ponteiros do relógio
Que me viram do avesso e só tendem a me chicotar
Eu penso mas eu lembro
Dos botões que eu tenho que apertar
Não pense mais tanto assim
É o que o meu amor diz tanto pra mim
Para eu não ligar pra tanta amargura
Mas quando eu saio na rua
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!