Capital capitalista neural
Lucas kallango
Peguei um clandestino e vim parar na capital capitalista neural
Já com as malas, cuca feita, trinta conto e medo de um lapial
São nove horas mas o céu cinzento, lembra o juízo final
Todo o cansaço de três dias, pego um careta e já tá tudo normal
Pra quem nunca me ouviu falar
Melhor usar papiros que meu sotaque
Quem sabe assim, você me dê café
A via crucis, meio que estação da sé
E solitariamente lembrei do meu sertão
Churrasco grego no meu pão
Vi gente humilde, porcos, multidão
Sobreviventes, artistas, solidão
E no rabo daquele dragão, nem me lembro da Avenida São João
Disparate, sina, realidade, tenho lamento pra qualquer idade
Pego meu cavalo verde sem destino tipo Arapuá
Olhando prédios, anjos, homens, monstros, pedindo a Deus pra guiar
Agora eu sou um cactu urbanu meio cidadão
Que foda-se a política, indústria da seca, fome, manipulação
Mas meu coração como a asa branca, um dia sonha em regressar
Já com as malas, cuca feita, trinta conto e medo de um lapial
São nove horas mas o céu cinzento, lembra o juízo final
Todo o cansaço de três dias, pego um careta e já tá tudo normal
Pra quem nunca me ouviu falar
Melhor usar papiros que meu sotaque
Quem sabe assim, você me dê café
A via crucis, meio que estação da sé
E solitariamente lembrei do meu sertão
Churrasco grego no meu pão
Vi gente humilde, porcos, multidão
Sobreviventes, artistas, solidão
E no rabo daquele dragão, nem me lembro da Avenida São João
Disparate, sina, realidade, tenho lamento pra qualquer idade
Pego meu cavalo verde sem destino tipo Arapuá
Olhando prédios, anjos, homens, monstros, pedindo a Deus pra guiar
Agora eu sou um cactu urbanu meio cidadão
Que foda-se a política, indústria da seca, fome, manipulação
Mas meu coração como a asa branca, um dia sonha em regressar
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