Lucas kallango

Xote da lupita

Lucas kallango
Esse menino chegue aqui que eu vou contar
Uma história de latim, de tossir, de farejar
Vai perdoando a pobreza dos meus versos
Meio racionais, incertos, que querem barbarizar
Não falo nem latim, nem o português direito
Me ajeito com o meu pernambuquês
Sorrindo, barbarizo satisfeito

Ladrar para não morder, latim para não rosnar
Uns chamam de cadela, ela nunca lhe dá trela
Com seu rabo a balançar, lamber pra se apegar
Ter a vida pra brincar
Lupita, moça jovem e valoroza
Em seu sonho um açougue a vitrinar

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