Orpavingate
Lucas prattaEu curto o samba triste que toca nessas madrugadas
Eu não curto drogas, isso não te abala
Não é sobre maconha é sobre o pó que meu pai
De qualquer forma eu tô na vitrine
Dinheiro e ódio sempre me suprime
Dinheiro e ódio, sempre te oprime
Coração não bate irmão, eu sou meu próprio time
Eu sei que minha mãe sempre teve medo
Mãe meu peito ainda é o mesmo
Não parece mas eu evitei os frevo, as [?] só pra te dar sossego
É o meu pior lado que sustenta o conceito
Convívio é foda, eu me encaixo no meio
Tanto coisa boa aqui no meu peito
Tanta coisa boa e eu nem sinto o cheiro
Tipo, tenho que ser sincero, geral sabe bem o que eu quero
Pratta no outdoor do prédio, números no anexo
Sangue ruim ta de volta, negativo não importa
Veneno da alma aflora, envenena aqui dentro e la fora
É o que me salva la fora, neurose no peito a cara não mostra
Até parece que não me afeta e que essas ferida não me incomoda
Talvez é passado que me tormenta, talvez é isso que me afoga
É sobre pensar o que eles nunca pensa
E se falar do fardo, eu tô aqui agora
Sangue ruim tá de volta, negativo não importa
Veneno da alma aflora, envenena aqui dentro e lá fora
É o que me salva lá fora, não sei por que meu peito não chora
Deve ser essa ambição que me incomoda
Talvez é o passado que me tormenta, talvez é isso que me afoga
É sobre pensar o que eles nunca pensam
E se falar do fardo, eu tô aqui agora
Madrugada, cidade ferve
Clima ruim, tu sente na pele
É inferno do guerreiro, lidando com várias espécies
É o pior veneno, mas nunca me fere
É o amor que nos cresce, mas eu preciso ficar rico breve
Que essa fita nunca me segue
Porque vocês não sabem onde nasce a febre
Só eu conheço a minha espécie
Por isso não é só meu ódio que fede
Planta ruim nunca apodrece
Porque não é o Sol que me aquece
Não é o Sol que me aquece
Deus meu coração ta na mesma linha
Mas o errado também brilha retina
Eles não sentem a dor, mas quer o brilho da minha tinta
Gata não se joga, é raso, meu coração é uma piscina
Sangue ruim tá de volta, negativo não importa
Veneno da alma aflora, envenena aqui dentro e lá fora
É o que me salva lá fora, não sei por que meu peito não chora
Deve ser essa ambição que me incomoda
Talvez é o passado que me tormenta, talvez é isso que me afoga
É sobre pensar o que eles nunca pensam
E se falar do fardo, eu tô aqui agora
Sangue ruim tá de volta, negativo não importa
Veneno da alma aflora, envenena aqui dentro e lá fora
É o que me salva lá fora, não sei por que meu peito não chora
Deve ser essa ambição que me incomoda
Talvez é o passado que me tormenta, talvez é isso que me afoga
É sobre pensar o que eles nunca pensam
E se falar do fardo, eu tô aqui agora