Gaiolas de papel
Luciano cristianNa minha baixa estima
Preso a vícios que não deveria ter
Por causa de mentiras
Que pessoas más me diziam
A mentira vai crescendo no coração
Você a recebe dia após dia
Momento após momento
E quando vai ver você diz pra si
Que aquilo é sua realidade
Até q chega ao ponto de se trancar
Dentro de uma gaiola de papel
Que apenas você pode abrir
Mas não abre por medo
Do mundo exterior
E você começa a desenvolver
Um mundinho de dores e vícios
Deixando de lado Deus
E a imensidão de felicidade
Existente somente nele
Essas mentiras
Só te prende em lugares horrendos
Que te traz dor, vício e depressão
Até que os julgadores vêm
E você também começa a se julgar
No meio de tamanha dor
Você procura consolo
Naquilo que lhe causa mais dor
Dentro desse ciclo sem fim
Jesus pode entrar e aos poucos
Começar a te despertar
Arranca as mentiras do teu coração
E aos poucos você começa
A entender que não é exatamente
Aquilo que você pensava
Então você começa a lutar
A se mexer
As algemas se afrouxam
Dói, dói muito mas lentamente
As algemas vão se soltando
Após a luta o pássaro que outrora
Estava ferido e cansado
Sai por ai louvando aquele que com
A verdade o livrou da
Gaiola de papel