Luciano lisboa

Falseada

Luciano lisboa
É, maquiada
Com a faca na mão

Matou, no cais, um varão
Que andava lá trás

Não se sabe o que á levou a tal
Ou de qual do dois é o sangue que jorra
O sangue que jorra

Gás que a facada exigiu
Não faltava mais

Depois de instantes em choque
Moveu-se atrás de esconder-se

Tal era a vala, que andava entortada
No nada se escorava

Madalena, vendo a cena
Gritava e aperreada

De onde tu veio, o que é que tu fez, danada?

Sempre calada
Não respondia nada
Simplesmente andava

Já tão cansada
De andar sem parar

Catou uma pedra e sentou-se
Pensando em voltar

Tanta era a raiva que nada espantava
Gritava enfurecida

A menina não devia nada
Tinha se defendido

Só de pensar
É de arrepiar, coitada

Aquele homem
Vindo de pressa, armado

O que ela fez
Foi reagir com medo

Viu uma faca
E fez o que tinha a fazer

Matou o canalha

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