Noites de paricá
Lucinha bastos
Chamei o sono veio você
Você na folha do paricá
Pastei nos campos de Oxelê
Deitei na rede do Grão Pará
Você na folha do paricá
Pastei nos campos de Oxelê
Deitei na rede do Grão Pará
Pisei a nuvem que não se vê
Vesti o manto de Iemanjá
Fechei o corpo não sei por que
Pedi cachaça com guaraná
E de repente se fez a semente
Em quarto crescente a lua brilhou
Brilhou sobre o lago parado
Recanto encantado num canto de amor
Abri os braços em tantos abraços
Lenços e laços que a noite lançou
Lançou na maré da vazante
Várzeas e ventos na voz que chegou
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