Ludy

Caricial

Ludy
caricial

quantas naturezas se contrastam
ao sabor da carícia matinal...

o cansaço fervilha em meus olhos
lembranças ciscam no quintal.

a bruma baixa lençóis nos campos
o torpor me liquefaz em baixo astral.

presenças se constróem em teu olvido
ausências cobrem folhas de jornal.


o cheiro adocicado das bromélias, enjoa meus
devaneios em ritual.

saudades atravessam o riachinho,
buscando andorinhas sem sinal.

meus dedos estralam tão ansiosos
deduzindo teu aroma especial.

quantas vezes não terás chamado a mim,
aguardando meus fluidos no pinhal.

e quantas vezes omiti teu ombro amigo
nas paragens onde ri, sempre em caudal.


o cheiro adocicado das bromélias........


se não falei de ti nesse poema,
desculpa, mas eu juro: não foi por mal.

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