Dialeto
Luís sollon
Agora que as coisas estão todas do meu jeito
E o meu tubo de pasta não se descarta pelo meio
Já não me acordo atordoado com seu sono turbulento
Nem ouço suas deixas sobre as meias empilhadas pelo avesso
Do que me adianta se eu não tenho mais com quem eu me queixar
Do filminho água com açúcar e do preço salgado da pipoca
Ou dos trailers que perdi enquanto você se maquiava
Das manchas de batom e sombra deixadas na toalha
Melhor, então, devolver aquela linda estória
Que se afinava bem ao som da filha da Elis Regina
E o meu tubo de pasta não se descarta pelo meio
Já não me acordo atordoado com seu sono turbulento
Nem ouço suas deixas sobre as meias empilhadas pelo avesso
Do que me adianta se eu não tenho mais com quem eu me queixar
Do filminho água com açúcar e do preço salgado da pipoca
Ou dos trailers que perdi enquanto você se maquiava
Das manchas de batom e sombra deixadas na toalha
Melhor, então, devolver aquela linda estória
Que se afinava bem ao som da filha da Elis Regina
Tanto tempo levei pra ver que a gente combinava (feito jeans surrado e camisa dos Titãs)
E se divertia num dialeto estranho e bobo de palavras inventadas
Quis partir, concordei
E indiferente fiquei
E assim chegamos ao fim da linha
Quanta insensatez
Esquece o que lhe falei
Assumo essa culpa que não era minha
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