Doce de coco
Luiza meiodavila
Venho implorar
Pra você repensar em nós dois
E não demolir o que ainda restou pra depois
Sabes que a língua do povo
É contumaz, traiçoeira
Quer incendiar desordeira atear fogo ao fogo
Tu sabes bem quantas portas tem meu coração
E dos punhais cravados pela ingratidão
Sabes também quanto é passageira essa desavença
Não destrates o amor
Pra você repensar em nós dois
E não demolir o que ainda restou pra depois
Sabes que a língua do povo
É contumaz, traiçoeira
Quer incendiar desordeira atear fogo ao fogo
Tu sabes bem quantas portas tem meu coração
E dos punhais cravados pela ingratidão
Sabes também quanto é passageira essa desavença
Não destrates o amor
Se o problema é pedir, implorar
Vem aqui, fica aqui
Pisa aqui neste meu coração
Que é só teu, todinho teu
E o escurraça e faz dele de gato e sapato
E o inferniza e o ameaça
Pisando, ofendendo, desconsiderando
E descomposturando com todo vigor
Mas se tal não bastar
O remédio é tocar esse barco do jeito que está
Sem duas vezes se cogitar
Doce de coco, meu bom bocado,
Meu mau pedaço de fato és um esparadrapo
Que não desgrudou de mim
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