Crônicas de um morto cafajeste
LupercaisCom destilados odores
Diletante de prazeres e dores
Satirizando um novo clube
Abandona as prosas libertinas
Desprovido de camafeu
No intuito de copular com o céu
Pro poeta maior, das vaginas
Mas quem se encontrar quiser com o trovador da sarjeta
Siga o odor de álcool e buceta
Mas quem se encontrar quiser com o trovador da sarjeta
Siga o odor de álcool e buceta que leva a um puteiro qualquer
Enquanto a tradição ele tinha em seu tumulo
O debochado chega ao cumulo
De considerar o ar uma porcaria
E pros súditos resta questionar
Tamanho
Realizar ao velho, agora o seu sonho
Realizar ao velho, agora o seu sonho
De engravidar a Virgem Maria
De engravidar a Virgem Maria
Lá se foi o velho escritor Charles Bukowsky
Com seu fedor de vinho barato
Deixou como órfãos literários
As prostitutas, homossexuais, vagabundos e bêbados
Vai em paz velho safado
Que o céu receba o teu sarcasmo sorridente
Mas antes de chegar no paraíso,
Passe no inferno e peça a satanás uma garrafa de aguardente
Adeus!