Pés descalços
Luvic
Pés descalços, gavetas reviradas, uma objetiva ao léu
Cabelos em nó, isqueiros pelos cantos, um feixe de luz qualquer
Cabelos em nó, isqueiros pelos cantos, um feixe de luz qualquer
Hoje já não é mais uma moleza
Viver tão perdido, ficar sentindo
Só quem nasce nessa natureza
Sabe quanto é muito pensar em ter
Verde os olhos, fechados e puros, canecas e copos no chão
Pernas de fora, calças reviradas, cordas do meu violão
Hoje já não é mais uma moleza
Viver tão perdido, ficar sentindo
Só quem nasce nessa natureza
Sabe quanto é muito pensar em ter
Mais nada que sossego, um dia por vez
Uma noite em claro não é nada
Sem medo dos seus erros, sentir o que fez
Vou cantar um blues e esperar meu trem chegar
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