Coivi oguerecó yara

Diretamente na sua têmpora
Machete bombeando da terra de Guairacá
Sente o som e deixa os alquimista misturar
Cultura nacional, capoeira e carnaval
Brutalidade no cavaco e instinto marginal
Mais um sulamericano recusando o que faz mal
Subproduto anti massificação
Que se recusa a propagar essa obra de ficção

En sudamerica, en realidad
Campesino tiene hambre y quieda esclavo em la ciudád
Costurando el agujero heredado em su identidad
Banditismo europeo que vivo hasta hoy está
Sin invitación viene a (...) el sentimiento
Dejando uma juventud sin amplitud de pensamiento
Quiñentos años y la falta de respecto é uma verguenza
Catequesis cultural nos reduciendo a obediencia

Co ivi oguerecó yara!

Trinta e cinco de trabalho sem juntar nenhum vintém
É a servidão moderna sustentando sabe quem? Sabe quem, sangue bom?
Uma camba de banqueiro vagabundo que manda mesmo estando lá do outro lado do mundo
Aí o tio sam desce pro ‘brasa’ pra torrar as doleta
Querendo caipirinha, prostituta e céu azul
Mas essa terra já tem dono, o rei aqui caiu do trono
É um conselho que eu te dou: Não vem ferver na América do sul!

Co ivi oguerecó yara!

Obrigado meu país, agradeço a gentileza
A querida mãe gentil nessa vida é o brasil
E que de amor eterno seja símbolo!