Madre

Infância perdida

Madre
Quero pousar meus olhos
Nesta fresta
E remontar ao fim
Meu começo

Quero voltar à velha casa
De traz pra frente
E ouvir meus passos
Desenhando um quintal

Ó infância perdida
Onde paira o meu pranto
Ó infância perdida
Fantasma de carne viva
Em mim


Quantas mortes existem
Em um homem?
Quantas faces irão
Se soltar?

Tantas damas da noite
Ao longo da estrada
Me dizem:”aquela criança se foi meu rapaz”

Ó infância perdida
Onde paira o meu pranto
Ó infância perdida
Fantasma de carne viva

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